Pedra no caminho – A farsa em que se transformou o julgamento do
Mensalão PT (Ação Penal 470) nesta quinta-feira (23), no Supremo Tribunal
Federal, começou a ser desmontada pelo ministro-relator Joaquim Barbosa. Após
ouvir o voto de Ricardo Lewandowski, ministro-revisor, Barbosa disse que na
sessão da próxima segunda-feira (27) levará ao plenário todas as respostas aos
questionamentos feitos pelo colega de tribunal, as quais constam de seu
relatório.
(...)
Que Ricardo Lewandowski, que chegou ao Supremo apadrinhado pela
ex-primeira-dama Marisa Letícia, facilitaria a vida dos petistas todos já
sabiam, mas é preciso ressaltar que o ministro-revisor usou entendimentos
distintos no julgamento de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, e
de João Paulo Cunha. No caso de Pizzolato, o ministro centrou sua decisão no
fato de o ex-diretor do BB ter autorizado os contratos do banco com a agência
de Marcos Valério. Em relação a João Paulo Cunha, o ministro minimizou o fato
de o ex-presidente da Câmara dos Deputados ter autorizado a SMP&B a subcontratar
outras agências. Ou seja, o que vale para Pizzolato não vale para João Paulo.
Essa dualidade interpretativa pode ter colocado o deputado petista
na alça de mira dos outros ministros, que devem seguir o relator e condená-lo
por corrupção passiva e peculato, crimes que Lewandowski se esforçou para
minimizar.
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