2 de set. de 2010

Vazamento de sigilo deve ser esclarecido antes das eleições

Em entrevista ao Jornal da Globo, na noite de segunda-feira, 30, Dilma Rousseff (PT), defendeu o presidente Lula em relação aos presos políticos de Cuba; disse que não é o momento de definir os ministérios e acusou os adversários de estarem fazendo "uso eleitoral" da questão do vazamento do sigilo de dados de integrantes do PSDB.
A candidata à presidência do Brasil também se esquivou de falar sobre o futuro ministério e sobre os envolvidos em escândalos, como José Dirceu, que participa da campanha de Lula. Dilma alegou que, por “respeito à população não tem discutido o futuro governo porque ainda não foi eleita.”

Estranho esse comportamento, agora, já que sobre o SAMU Cegonha, Dilma falou como se já estivesse sentada na cadeira de Lula.
Para não responder, Dilma alegou:
 Para você começar a discutir um governo, eu teria de estar eleita. Se eu colocar a carroça na frente dos bois, em vez de eu discutir os programas do governo, em vez de eu dizer o que eu quero para as pessoas me escolherem como presidenta do Brasil, eu vou ficar discutindo uma coisa que não aconteceu. Por que, cá entre nós, pesquisa não ganha eleição. O que ganha eleição é voto na urna.
Agora Dilma entendeu isso? Acho que não. A petista deu essa desculpa para não responder à pergunta. A candidata Dilma Rousseff publicou em seu blog  a entrevista de Carlos Augusto Montenegro, na qual ele  declara que  ela será eleita; Lula já a considera presidenta, será que ela não?    

Diante dessa crise do vazamento de sigilo, na Receita, que colocou dúvida até mesmo entre vários simpatizantes do PT,  seria o momento de Dilma falar sobre o seu ministério, pois acredito  que também a maioria dos petistas não gostaria de ver na equipe presidencial pessoas envolvidas em escândalos,  como José Dirceu, que participa da campanha da petista. Ora, se participa da campanha, certamente é para ganhar um cargo.

Dilma fala sobre quebra de sigilo no Jornal do SBT

Tijolaco | 1 de setembro de 2010
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A candidata Dilma Rousseff quer que esse caso seja esclarecido antes das eleições. Eu também; acredito que todos os brasileiros estariam mais tranquilos na hora de votar.

Do Blogdadilma

“Se for preciso, o Serra passa com um trator por cima da cabeça da mãe”, Ciro só errou o grau de parentesco

A assessoria da Receita Federal informou oficialmente na noite desta terça-feira (31) que o acesso aos dados fiscais sigilosos da empresária Verônica Serra, filha do candidato à Presidência José Serra, foi motivado e feito a pedido da   própria contribuinte.                               
O deboche
 Pelo texto publicado por Terror do Nordeste, no blogdadilma, vemos que o fazendeiro ( ou ex-fazendeiro ) Antonio Carlos Atella  é bastante debochado. Ele tem nojo da política, mas faz questão de salientar que vota no Serra. Por várias vezes citou Serra. Ora, “cá com meus botões” fico pensando por que alguém que estivesse a trabalho da candidatura de Serra frisaria  tanto esse bem-querer? 
Vamos ao texto e você  terá sua própria opinião. Mas preste atenção aos detalhes, não leia “por cima, apenas”, reflita. Eu já tive oportunidade de ver documentação irregular na mão do PT. Pedido de transferência de dinheiro sem assinatura de qualquer pessoa, nem mesmo do servidor que o redigiu. 
Você pode saber mais em: http://golpadademestre.blogspot.com/2010/03/golpe-lesa-filha-do-brasil.html
E por falar nisso, lembrei que  Atella disse nunca ter sido servidor público:" Não tive o privilégio de ser um vagabundo a mais", respondeu. 

Quero deixar bem claro, aqui, que respeito os servidores públicos mas, lamentavelmente, como em todas as profissões, existe  o desidioso.

Procurador de Verônica Serra é eleitor de Serra
 setembro 1st, 2010 |  Autor: Terror do Nordeste
O contador Antonio Carlos Atella Ferreira admitiu, em entrevista concedida há pouco à Folha, que levou à Receita Federal uma solicitação para obter cópias das declarações de Imposto de Renda da filha do candidato a presidente José Serra (PSDB), a empresária Verônica. Ele disse, contudo, que apenas encaminhou um pedido feito por um advogado cliente seu e que não sabia que o documento tratava da filha de Serra. Atella afirmou também não lembrar qual cliente lhe encaminhou o documento com a solicitação, dizendo apenas que se trata de alguém “inescrupuloso”. “Eu não sabia que era a filha do Serra. Eu nem sabia que o Serra tinha filha. Eu sempre votei no Serra, sou eleitor dele. Eu quero encontrá-lo pessoalmente e lhe dar uma rosa”, disse Atella. Leia trechos de entrevista concedida à Folha. Folha – Seu nome aparece como procurador da Verônica Serra? Antônio Carlos Atella – Pois é… Estamos dando risada até agora. O que aconteceu? Sei lá, é uma brincadeira de mau gosto. Mas o senhor assinou o documento? Assinei e retirei o documento, mas não assinei como quem pediu o documento. O senhor está dizendo que a assinatura não é sua? Da retirada é. Mas não a de quem solicitou. Mas o senhor não foi procurador da Verônica Serra? Na verdade, não sei se é ou não. Como trabalho para advogados e etc e tal, os motoboys vêm e me entregam… Pediu eu estou tirando. Se o senhor pedir de quem quiser eu tiro. Se o senhor quiser a do senhor… Assinou, mandou para mim eu tiro. E a Receita tem que entregar. A Receita não é nem culpada, coitada. Não estou defendendo, mas a funcionária pega uma solicitação ela tem que cumprir o ato administrativo. Não estou defendendo ninguém, nem conheço a pessoa. Quem pediu a da Verônica Serra? Um cliente que pediu. Não sei quem é, algum advogado do Brasil. Mas o senhor não lembra quem entregou o papel para o senhor? Não lembro. Tenho 42 anos de profissão, tenho clientes de todos os lados, não vou lembrar um caso, o cafezinho que tomei lá atrás, mesmo porque faço de 15 a 20 por dia. Qual é a sua profissão? Contador, com direito a atuar justamente na área.[para para pedir uma água tônica] Como é o seu trabalho? O advogado me manda a procuração, eu vou lá e retiro o documento. Sou um office boy de luxo. Quantas solicitações o senhor faz por dia? Naquela época, que não tinha certificação digital, fazíamos de dez a 12 por dia. Agora caiu porque todo mundo faz, tem senha eletrônica. Para que as pessoas pediam? Para uso de interesse próprio. O senhor mora em Mauá? Não. O senhor tem ligação com algum partido? Não, tenho nojo de política. Mas eu voto no Serra viu? Sou eleitor dele desde que ele nasceu. É filiado a algum partido? Não. Mas agora vou querer ser vereador [risos] Já tem partido? Uma legenda boa para se eleger. Estou vendo que o negócio é bom… O seu nome aparece envolvido no caso do sigilo… Vou tirar proveito.( meu grifo ) Lembra-se do caso do ‘veado’ costureiro que roubou o cemitério e saiu para deputado federal? Acho que não sou dessa qualidade, mas posso. (meus grifos). O senhor responde a processos, em Rondônia, por exemplo. Por que? Conhece algum? Sou advogado, me apresente. No Tribunal de Justiça de Rondônia há quatro, dois em sigilo de Justiça. Maravilha! Mas não sou obrigado a te responder. Sou advogado. O senhor é filiado à OAB de São Paulo? Não, não sou da banda podre. Por que o senhor teve cinco CPFs? Tinha, mas pedi para o delegado da Receita suspender com uma carta de próprio punho e ele deferiu. Já vi que o senhor não é da área, é desinformado. Mas por que o senhor teve tantos CPFs? Por um direito de qualquer cidadão, é a própria Receita. Onde se tira um CPF? Por que tenho dois? Quem me forneceu, foi o senhor? O senhor conhece funcionários da Receita? Conheço todo mundo, inclusive o Mantega, que tem sítio vizinho do meu em São Roque. O senhor já falou com o ministro? Não, não tive o desprazer ainda porque não gosto de política. O senhor conhece o pessoal que trabalha na agência da Receita em Mauá? Conheço no Brasil inteiro. Trabalho na área, pela força de trabalho seria difícil dizer que não conheço nenhuma pessoa que está na mídia, que é notável no momento. Agora é o meu momento de glória, igual foi com a menina da Uniban [Geyse Arruda]. ( meus grifos). Repetindo, o senhor conhece os funcionários de Mauá? Posso dizer que conheço até o porteiro. O senhor conhece as senhoras Antonia Aparecida dos Santos e Addeilda dos Santos? Não conheço ninguém pessoalmente. Mas já ouviu falar delas? Já, quem é que não sabe. Quem mora em Santo André conhece funcionários do banco, da rua tal… E como é o seu trabalho na Receita? Protocolava, voltava para buscar, assinava a retirada e cumpria meu ato administrativo levando a quem pediu. A senhora Verônica diz que a assinatura dela é falsa. Não é a filha do Serra que fiquei sabendo hoje? Nem sabia que ela tinha filha. Voto nele desde pequenininho. O senhor foi procurador deste documento? Não. Eu retirei esse documento, solicitação de retirada deste documento. Então quem pediu para o senhor retirá-lo? O senhor sabe? Eu não sei quem foi o cidadão… Como eu não sei dos processos que você fala em Rondônia. Estão no nome do senhor. Para quem teve uma fazenda de 900 hectares com certeza tenho uns 40 processos contra alguém e uns quatro se defenderam contra mim. Tive fazendas lá. ( meu grifo ) Não passei lá de avião em aeroporto. Tenho vida pregressa de trabalho, estou acima do bem e do mal. O senhor foi servidor? Não tive o privilégio de ser um vagabundo a mais. ( meu grifo ).  O senhor confirma conhece algum político? Já disse que tenho nojo de político. Só gosto do Serra, sou apaixonado pelo debate dele. Aliás, acho que Brasília não é o lugar dele, ele tem que ficar aqui, nasci aqui, sou paulista então quero que ele nunca saia daqui. Quais são os escritórios para quem o senhor trabalha? Diversos, trabalho aqui, no exterior, em todo lugar… onde sou chamado e bem pago. No exterior? Também. Se solicitar vou agora, só depende do honorário. Tem várias empresas brasileiras na África, em Luanda… Minha bateria está acabando, minha bateria está acabando. (http://blogdadilma.blog.br/2010/09/procurador-de-veronica-serra-e-eleitor-de-serra.html )

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