11 de jun. de 2011

Lula, o bondoso

Gostaria que o Sr. ex-presidente Lula  estendesse sua "bondade" e  me adiantasse uma parte do valor  a que tenho direito, para que eu possa, pelo menos, entrar no Projeto "Minha Casa Minha Vida" e comprar meu apartamento. Quero um apartamento, e não caixa de fósforo. 
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Lobista de luxo - Lula promete ajuda para empresa que o contratatou como “palestrante”

Por Bernardo Mello Franco, na Folha:
O ex-presidente Lula prometeu ao presidente da Tetra Pak, Paulo Nigro, procurar autoridades do governo Dilma Rousseff para ajudar a empresa a reduzir impostos sobre embalagens de leite. Ele disse que falaria com o ministro Guido Mantega (Fazenda) para defender um pleito da multinacional: reduzir o ICMS cobrado por alguns Estados sobre as embalagens de leite longa vida. O petista fez a promessa ao fim de uma palestra fechada para convidados da Tetra Pak, na noite de quarta-feira. Seu cachê neste tipo de evento é estimado em R$ 200 mil -ele não confirma o valor. Lula confirmou ontem ter tratado do assunto, mas disse não atuar no governo como representante das empresas que o contratam. Segundo relato do jornal “O Estado de S. Paulo”, Nigro pediu “uma mão” a Lula para facilitar a venda das caixinhas de leite em programas de alimentação popular.
O ex-presidente teria respondido que fará “o que puder fazer para ajudar”, incluindo conversas com Mantega e com governadores. Ontem, o petista disse não ver “nenhum problema” em fazer gestões políticas para “influenciar” na queda do ICMS sobre as embalagens. “Eu disse que o companheiro Guido Mantega estava discutindo com os governadores [...] e que se eu pudesse influenciar para que o ICMS se reduzisse, para o leite chegar com mais qualidade à casa das pessoas, não teria nenhum problema”, afirmou. Lula acrescentou que atenderia ao pleito da Tetra Pak “em praça pública, numa reunião, num debate ou numa entrevista”. “Não foi uma conversa reservada”, disse. “Tinha televisão.” Na verdade, a palestra foi fechada à imprensa, como exige o próprio Lula nos contratos fechados por sua empresa, a LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda. A câmera de TV a que ele se referiu era da Tetra Pak, que se recusou a fornecer cópia da fita à Folha. A empresa confirmou o diálogo entre Nigro e Lula, mas disse que não comentaria o assunto. 
Fonte:

VEJA teve acesso a documentos em que executivos dizem que o ex-ministro Palocci ajudou doadora de campanha do PT

Por Rodrigo Rangel, na VEJA desta semana:
Em 30 dezembro de 2010, faltando apenas dois dias para terminar o governo Lula, a construtora Camargo Correa vendeu ao fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) a participação acionária que detinha na holding de um grande banco por 3 bilhões de reais. Um negócio absolutamente normal na superfície. A transação, no entanto, só saiu depois da intervenção do ex-ministro Antônio Palocci. No ano passado, como se descobriu recentemente, Palocci acumulou as atividades de deputado federal e consultor de empresas. As tratativas com a Camargo Correia começaram quando o ex-ministro já coordenava a campanha da presidente Dilma Rousseff e foram concluídas dois dias antes da posse, quando ele era o todo-poderoso chefe do governo de transição da presidente eleita, já cotado para assumir o comando da Casa Civil. Não houve contrato formal, até onde se sabe, nem pagamento pelo serviço.
A Camargo Correa doou 8,5 milhões de reais ao comitê eleitoral da campanha petista. Doou também para a campanha do candidato tucano José Serra. Não existem provas de que o acerto com a Petros tenha sido azeitado pela doação de campanha, mas, conhecendo os mecanismos de negócios entre as grandes empreiteiras e o estado brasileiro, é lícito indagar se sem a doação o negócio sairia da mesma forma. Palocci sempre negou ter sido intermediário dos pleitos da empresa. “Não houve nenhuma prestação de consultoria”, respondeu a VEJA, por escrito quando ainda era ministro. Repetiu o desmentido em sua entrevista ao Jornal Nacional. A empreiteira também nega: “Mais uma vez, de forma expressa e específica, reforço que o ministro Palocci jamais prestou serviço ao Grupo Camargo Corrêa e ou suas empresas controladas ou coligadas de qualquer natureza por qualquer via em qualquer momento”. VEJA teve acesso a documentos que mostram o contrário.
Leia integra da reportagem na edição impressa da revista
Por Reinaldo Azevedo
Fonte:



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