3 de mar. de 2011

Lula: a palestra lida enaltece governo e esquece o caos que deixou no país


Lula estreia na carreira de palestrante
DAIENE CARDOSO - Agência Estado
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou hoje à noite na carreira de palestrante em evento promovido pela empresa coreana LG no Transamerica Expo Center, na capital paulista. Lula aproveitou a palestra paga exaltar seus oito anos de governo - o valor pela participação não foi confirmado oficialmente, mas entre profissionais da área de eventos consta que o cachê teria sido de R$ 200 mil.
A palestra durou 40 minutos. A imprensa, no entanto, teve acesso a apenas 15 minutos do discurso que se transformou em balanço de governo. "Nos oito anos do meu governo, foram criados 15 milhões de vagas com carteira assinada", ressaltou Lula, a uma plateia de cerca de mil empresário do setor varejista. O ex-presidente leu a maior parte da sua apresentação e destacou a importância de o governo federal ter atuado para a redução das desigualdades sociais. De acordo com Lula, é preciso trabalhar para que o povo brasileiro "continue sendo governado por gente que pensa em todos, e não apenas em uma parte". "Vinte milhões de pessoas saíram da pobreza e outros 36 milhões entraram para a classe média. É mais gente trabalhando e consumindo", enfatizou.
Durante o balanço, Lula destacou que em sua gestão o Brasil enfrentou a "pior crise do capitalismo mundial". O ex-presidente lembrou o episódio em que sofreu críticas por classificar a crise financeira mundial de "marolinha".
"Quando veio a crise econômica de 2008, eu disse que ia ser uma marolinha e fui achincalhado porque estava menosprezando a crise", afirmou. "Quando chegou a crise, em 2008, já tínhamos lançado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2007 e, portanto, já estávamos com um programa de desenvolvimento para o Brasil", lembrou.
Fonte:
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Juros básicos sobem selvagemente para 11,75% ao ano
A taxa básica de juros subiu mais 0,50% nesta quarta-feira, emplacando 11,75%. A decisão foi do Copom. Os juros sobem para restringir o crédito e com isto derrubar o consumo - e conter a disparada dos preços.
. É a maior taxa em dois anos.

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