19 de jan. de 2011

Provocação descarada a quem?

Provocação descarada dos jovens militares de Agulhas Negras homenageando o ditador Médici poderia não ocorrer se…

Ricardo Setti
Foto Web
A provocação descarada feita no final do ano pelos cadetes da turma de 2010 da Academia Militar das Agulhas Negras de elegerem como patrono o general Emílio Garrastazu Médici, terceiro presidente da ditadura militar em seu período mais negro e repressivo (1969-1974), passou batida pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, ambos mantidos em seus postos pela presidente Dilma Rousseff.
(...)
Essas coisas continuam acontecendo no Brasil por um absurdo temor reverencial aos militares ainda conservado pelos políticos – que, no final das contas, são os representantes eleitos e legítimos do povo, segundo a Constituição. E também por uma razão mais simples: aqui não se procedeu a mudanças radicais nos currículos – e nos corpos docentes – das academias militares, algo que a Espanha, por exemplo, fez, e de forma exemplar.
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Na Espanha de hoje, é impensável uma turma de cadetes sequer pensar em adotar o ditador Francisco Franco (1939-1975) como patrono.
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