4 de jan. de 2011

Lula: o espertalhão mente e o STF cala

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Antes e depois


“Não, eu não me orgulho de ter um presidente semianalfabeto” é o título da matéria de  Ricardo Setti , do dia  30/10/2010, em: (http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/nao-eu-nao-me-orgulho-de-ter-um-presidente-semi-analfabeto/).
Também não tenho orgulho algum de ter tido um presidente semianalfabeto, mas, convenhamos, "O Cara" é inegavelmente - eu não diria inteligente porque se fosse, teria estudado e não precisaria ter perdido um dedo... - muito Espertalhão (estava para usar a palavra "esperto", mas o "Aurélio" me diz que esperto pode ser entendido como " inteligente, fino, arguto").
Ricardo Setti argumenta que
Escolaridade, estudos, a frequência à escola e à universidade abrem horizontes, aprimoram a compreensão do mundo, ensinam a importância do contraditório, disciplinam e direcionam o uso da inteligência, preparam a pessoa para a profissão e a vida.
É, pois, muito, muitíssimo mais do que “conhecimento e aperfeiçoamento específico de uma matéria”, como afirmou Lula.
Do ponto de vista técnico, e a despeito de sua enorme inteligência e do conhecimento que adquiriu na prática dos problemas do país e do que aprendeu sobre o funcionamento do mundo e das relações internacionais, o presidente Lula, infelizmente, é semi-analfabeto. Não gosta de ler, admite ter lido pouquíssimos livros ao longo da vida, não possui livros de cabeceira nem sequer uma mini-biblioteca de dez, quinze livros prediletos.
Nunca escreveu de próprio punho um texto sobre qualquer tema.
Realmente, Setti,  a escolaridade “É, pois, muito, muitíssimo mais do que ‘conhecimento e aperfeiçoamento específico de uma matéria’, como afirmou Lula.”  
Mas a escolaridade nos bancos universitários não nos dá a habilidade maliciosa, a manha e a  astúcia, das quais Lula é possuidor. 
Essa habilidade a maioria dos políticos do  PT de Lula sabe aplicar muito bem, sejam semianalfabetos ou não.
Sabem engendrar as maracutaias de tal forma, que enrolam até magistrados.
Foi em um desses negócios fraudulentos que me tornei Vitima da Lei!
A esperteza
Analisem: qual torneiro mecânico, que tenha trabalhado poucos anos em sua profissão teria conseguido a fortuna de Lula? E qual pai - torneiro mecânico - trabalhando poucos anos na profissão, conseguiria essa enorme fortuna também para os filhos, especialmente Lulinha, um monitor de jardim zoológico?
Lula não precisa cursar faculdade alguma. É justamente esse fato que o levou à presidência.
Lula melhorou muito o seu português. Fala correto, quando quer. Mas observaram como ele se dirige às massas? Com a sua fala de antes! E com a postura não de um presidente, mas do sindicalista que foi.
E alardeando que o pobre e o analfabeto podem chegar aonde ele chegou, infla a autoestima do povo e o mantém no freio. Lembrem de   Oséias, 4.6 BH:  “Meu povo foi silenciado por falta de conhecimento."
E 2014 está logo ali. E ele quer voltar, embora diga ao contrário no vídeo. Mas até lá, vai continuar... porque Lula é realmente um espertalhão (astuto  e malicioso). Prestem atenção em sua fala quase no final do seu discurso:  “...se o nosso adversário tivesse com um chapéu desse não tinha batido papel. É importante que daqui pra frente a gente utilize capacete nas campanhas políticas (...)”.
E o povo todo ri.
É a glória!




"LULA NÃO ESTUDOU POR ARROGÂNCIA, E PORQUE NÃO QUIS"
Setti, ao dizer que Lula não estudou porque não quis, mostrou que “Não faltam líderes políticos de origem humilde que superaram obstáculos e, ao longo da vida, enriqueceram sua bagagem cultural.”
Eu apresento não um líder político,  mas um negro, filho de pedreiro, familia sem muitas posses:
Joaquim Benedito Barbosa Gomes - nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público (meu grifo). Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi Advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO (1979-84).[4]
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e seu doutorado em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
Entretanto, li em Wikipédia, que “Embora se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele é, na verdade, o terceiro, sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).

Outra mentira? E ignorada pelo STF?

Em 07/05/2003  era noticiado: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje a indicação de dois nomes para as três vagas abertas no mês passado no STF (Supremo Tribunal Federal), com a escolha do primeiro negro para ocupar uma cadeira de ministro da mais alta corte do país. Ontem, Lula já havia anunciado Carlos Ayres de Britto para uma das vagas.” (meu grifo)
“Os escolhidos são Joaquim Benedito Barbosa Gomes e Antonio Cezar Peluso, além de Ayres Britto, que contemplam o critério, pela ordem, de raça, força jurídica de São Paulo e de compensação regional.”  (meu grifo)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u48785.shtml

Aqui eu estava com duas informações contraditórias. Fui pesquisar e encontrei um texto de Augusto Nunes. Vou transcrever apenas alguns trechos. A matéria completa está em:
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/frei-betto-sempre-sabe-como-votara-o-ministro-joaquim/

Frei Betto sempre sabe como votará o ministro Joaquim
O bom currículo não teria serventia se não tivesse causado “boa impressão” a Frei Betto, que foi assessor especial de Lula nos dois primeiros anos de governo. “Temos um modo muito parecido de ver as coisas”, contou a um amigo. Decerto disse isso a Lula. Doutor em povo, o chefe nem precisou sair às ruas para resolver que o advogado que nunca julgara um processo seria juiz da corte suprema. O indicado já estava de toga quando emergiu a informação ausente do currículo: é um brigão vocacional.
Antes da discussão com Gilmar, desentendeu-se com quase todos os outros. Impaciente com quem dele diverge, capaz de descobrir provocações por trás de cumprimentos banais, pronto para enxergar relâmpagos racistas em céu de brigadeiro, vive à beira de um ataque de nervos. “Ô, Joaquim, tu tem de superar essa mania de perseguição”, aconselhou-o Lula, rindo, num jantar na casa do ministro Eros Grau. “Bola pra frente e para de se sentir vítima porque tu foi o primeiro negro a chegar lá (meu grifo). Eu só tenho quatro dedos, não tenho diploma universitário e não sou perseguido.
Como Lula não lê, não sabe que o ‘primeiro negro a chegar lá’ foi o terceiro. Antes dele, passaram pelo STF Hermenegildo de Barros (1919 a 1937) e Pedro Lessa (1907 a 1921). Isso também é bem menos relevante que a decisiva cadeia de amizades: Lula confia em Frei Betto, e Frei Betto se entende muito bem com o ministro. O ex-assessor criticou severamente o escândalo do mensalão. Relator do caso, Barbosa processou todo mundo. Frei Betto é contra a extradição de Cesare Battisti. O mais veemente defensor do bandido foi Barbosa.”
“Ele nunca diz o que pensa antes de votar. Mas é fácil adivinhar o que vai fazer. Basta saber a opinião do padrinho. (nos dois últimos parágrafos, os grifos são meus)

Também encontrei do próprio Tribunal, em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/publicacaoPublicacaoInstitucionalMemoriaJurisprud/anexo/PedroLessa.pdf   as seguintes informações:

Pedro Augusto Carneiro Lessa chegou ao Supremo Tribunal Federal já um jurista consagrado. Era, em 1907, advogado de sucesso em São Paulo e respeitado catedrático do Largo de São Francisco. Além disso, às funções jurídicas a personalidade de Pedro Lessa somava outras igualmente importantes atuações, das quais podem ser ressaltadas sua marcante participação na Liga de Defesa Nacional, sua ligação ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e sua condição de imortal da Academia Brasileira de Letras.
Hermenegildo Rodrigues de Barros (31-8-1866 a 24-9-1955), mineiro, estudou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde colou grau em 1886, sendo nomeado, logo em seguida, Promotor Público em Minas Gerais. Depois, tornouse Juiz Municipal, Juiz de Direito e Desembargador da Relação mineira, isso já em 1903. Foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal por meio de decreto de 23 de junho de 1919, tendo tomado posse em 26 de julho do mesmo ano e permanecido no cargo até 16 de novembro de 1937, data do decreto de sua aposentadoria. Foi Vice-Presidente do STF e instalou o Tribunal Superior Eleitoral, que presidiu até o 10 de novembro de 1937 e a instalação do Estado Novo.
Então, realmente Joaquim Barbosa é o terceiro negro a ser ministro do STF, e não o primeiro, como eu também acreditava.


Qual a diferença?

Lula e todos os   “petistas”  gritam em alto e bom som que Joaquim Barbosa foi o primeiro negro a integrar a mais alta Corte do país. 
Não entendo por que todo esse alarde, já que não vejo diferença entre um negro e um branco, ou entre um negrão e um brancão, como o meu filho e como eu era quando criança. Tive  amigos negrinhos que eu gostava muito.
Pela forma que a informação é repassada, parece mesmo que Lula não indicou o ministro pelo seu imenso currículo - até se entende, ele não se interessa por estudos - mas sim para se promover, dizendo que foi o primeiro presidente a indicar um negro para um alto cargo.
Sinceramente? Eu me sentiria ofendida em ser escolhida, apenas, para que o presidente ficasse popular , e desse uma de "não racista".


No meu entendimento, essa fala de "botei o primeiro negro" é um discurso racista. Lula deveria ter dito que colocou um homem competente, e com grande capacidade para exercer o cargo. Se é negro, o que importa? Existe diferença? Não para mim. 
Não entendo, também, por que o STF deixa que essa mentira continue se propagando.

A mentira deu força à Campanha pró Dilma

Encontrei muitos Lulistas orgulhosos em dizer que Joaquim Barbosa é o primeiro negro a ser indicado para o STF. Durante a campanha de Dilma para presidente ouvi muito: Lula indicou o primeiro negro para ministro e a primeira mulher para presidente.
Lula mentiu.
Para eleger Dilma, Lula fez quase tudo. Tomou para si, ostensivamente, a direção da campanha de sua candidata, exercendo um poder que  a Constituição e  as leis não lhe outorgavam, mas não encontrou impedimento, pois o Judiciário assim permitiu. 
Lula só pagou multa. Com o dinheiro do povo?
Lula mentiu; Joaquim Barbosa não desmentiu, que eu saiba, nem mesmo o STF informou o correto à população.
Assim é o Brasil?

Postado por: VÍTIMA DA LEI
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