JUSCELINO SOUZA - Agência Estado
Um discurso rápido, com 20
minutos de duração, intercalado com afagos ao eleitorado e ataques leves ao
adversário José Serra, marcou a passagem de Dilma Rousseff em Vitória da
Conquista, a 509 km
de Salvador.
Apresentando-se como a
"legítima representante do projeto do presidente Lula", a petista
levou a multidão - estimada em 5 mil pessoas, segundo a PM, a alfinetar o
adversário, dizendo que ele "só sabia criticar, dizendo que o bolsa
família era bolsa miséria".
Dilma subiu ao palanque, armado
na Praça Barão do Rio Branco uma hora e 48 minutos depois do anunciado na
programação oficial. Saudando o público, fez jogo de palavras com o nome da
cidade, dizendo que estava ali para falar de "vitórias" e
"conquistas" e que, em 31 de outubro, o eleitor iria responder
"ao ódio, à falsidade e às mentiras com amor".
Referindo-se às mulheres,
prometeu, se eleita, não errar como governante. "A mulher sabe governar
bem, pois já governa sua casa, cria seus filhos, lava roupa, faz comida e cuida
da roça". Das poucas promessas que fez na cidade, destacou a erradicação
da pobreza e aumento no número de empregos formais.
A cidade recebeu uma
"enxurrada" de panfletos, cartazes e as cenas mais comuns eram de
pessoas desfilando com bandeiras nos carros e nas mãos. Tudo para mudar o
cenário do primeiro turno, quando Serra obteve 59.420 votos, contra 56.780 de
Dilma.
Na opinião de Lula, o bolsa família é uma peça de troca em época
de eleição quando se trata o pobre como Cabral tratou o índio, ao chegar no Brasil.
O Bolsa Familia segundo Lula e m 2009 e em 2000 wmv
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